domingo, 21 de setembro de 2008

Teodoro


Meados de 2003 e eu recebi uma noticia que me tirou o Chão... Eu ia ter mais um irmão! Odiei tanto, mas tanto que chorei varias vezes contando para as minhas amigas as N razões de aquela criança não ter razão nenhuma de existir. Não era filho do mesmo Pai que eu, minha mãe já tinha a gente, não precisava de mais ninguém.
Quanto egoísmo. Era ciume.
Passado esse choque, veio outra perturbação! E se fosse menina? Lá se iria o meu posto de menininha da casa, menininha vó, meninha de todo mundooo! 3 meses de angustia e era um menino. UFFA.
Então o próximo passo seria achar um nome bem Lindo pro retardadinho que ia nascer.
Eu queria Teodoro, e a gente poderia chamar de Dórinho! E assim foi por mais de um mês, eu chamava a Barriga de Teodoro! hehehe, até que um dia eu e minha mãe já com seis meses, gorda como uma porca e atrapalhada como sempre caiu. Meu desespero foi gigantesco. Descobri que eu amava o Teodoro, digo, o Bebê, e que nunca, jamais queria que algum mal passasse a um km de distancia dele. E daquele dia em diante comecei a ter noção do tamanho da importância daquele ser na minha vida.
Depois disso tratei de achar um nome que eu gostasse e não parecesse que estava chamando meu bisavô quando chamasse por ele. Ajudei minha mãe a comprar todas aquelas coisinhas pra ele, e mesmo antes dele chegar eu já sentia o cheirinho de bebe pela casa. E naquele dia 24 de Junho, a gente em uma aula de literatura, ao redor de uma fogueira nunca demorou tanto para chegar as 19:30, e dar a hora de eu ligar para o hospital, e eu e a Su ir até o Orelhão. E então eu chorei!
Naquele dia nasceu o amor da minha vida. Que me beija da forma mais doce, que me chama de Cól, e que dividi lugar com a minha sombra quando eu estou em casa.
Que faz eu sentir saudade dele depois de um dia só sem vê-lo.
E faz tambem eu perder uma tarde inteira rodopiando na grama com ele só porque ele queria um vídeo massa. Que todo dia faz eu rir, quando depois do almoço vem no meu ouvido e fala "Cól e hj qual é o Prano", e faz a mãe gritar "Esses dois quietinhos assim só podem estar fazendo arte", frase até que bem verdadeira. hehehe
Que faz eu perceber que são amores como este que fazem a vida valer mesmo a Pena. Amores sem interesse, ou melhor, apenas com um interesse, ver o outro feliz.
Obrigada Deus, Por ter me dado esse presente! Esse menino maravilhoso que só alegra a minha vida. Meu companheirinho, meu anjo meu amor.
João Marcelo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cólll
q lindoooo
depois d ontem a noite percebemos o qnto somos duas irmãs ciumentas e rabujentas neh!! mas q no fundo damos a maior importancia do mundo para eles!!
=**

Anônimo disse...

Aaaaaaaaaaaaaaaai, que lindooo!
João (L)